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sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Nomenclatura em endodontia
Para definirmos o comprimento real do dente e o limite apical para instrumentação, devemos antes conhecer tais nomenclaturas e suas abreviações.
Bibliografia:
Manual de endodontia FOUFMG - orientações gerais. Volume 1. 2012
CDR
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Comprimento do
dente na radiografia - medida que vai da referência externa até o ápice
radiográfico.
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CTP
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Comprimento de trabalho provisório – CDR -1mm
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CPC
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Comprimento
de patência do canal – comprimento do canal desde de seu ponto de referência
externa até o seu término. É definida pela linha imaginária que tangencia as
bordas do forame apical.
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CT
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Comprimento de trabalho – CPC -0,5 mm
|
Bibliografia:
Manual de endodontia FOUFMG - orientações gerais. Volume 1. 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Características do preparo da cavidade classe I
Antes de iniciarmos o preparo, devemos estar
cientes que tais regras devem ser respeitadas:
- Remoção de todo o tecido cariado.
- Conservar a maior quantidade possível de tecido sadio.
- Manter as paredes cavitárias suportadas por dentina sadia
- Deixar as paredes cavitárias lisas e planas
- Deixar o preparo limpo e seco
Características
do preparo:
Na sua
confecção devemos utilizar a broca nº
245
- Abertura vestíbulo-lingual na região do istmo com ¼ de distância entre os vértices das cúspides correspondentes.
- Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente.
- Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergentes para oclusal.
- Ângulo diedro do segundo grupo ligeiramente arredondados
- Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel.
Bibliografia: BARATIERI, L.N. et al. procedimentos preventivos e restauradores. 6. ed. Rio de Janeiro.
MONDELLI, J. et al. Fundamentos de dentística operatória. 1.ed.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Alterações dentárias adquiridas
Erosão: é um processo gradual de descalcificação e
dissolução do tecido duro, ocasionada pela ação direta de substâncias químicas não
bacterianas na superfície dental exposta. A erosão pode-se originar de fontes
extrínseca e intrínseca.
Intrínseca : forte
associação com a xerostomia, aumento do tempo de contato da substância erosiva
com o dente; doenças que provocam regurgitação, hipertireoidismo, bulimia
nervosa, anorexia.
Extrínseca: Dieta – consumo de frutas de suco de
frutas ácidos, bebidas gasosas
Meio ambiente – indústrias químicas, piscinas cloradas
Medicamentos - vitamina C, ácido
acetilsalicílico (AS), bebidas isotônicas
Abrasão: desgaste patológico do tecido duro do
dente, causado por processos mecânicos anormais, como introdução de objetos na
boca e em contato com os dentes repetidamente, escovação com força excessiva,
grampos de próteses removíveis.
Atrição: é a perda de estrutura dental devido à ação
mastigatória, ocorrendo geralmente nas superfícies oclusais e incisais dos
dentes. Está relacionada com a idade.
Abfração: defeito de contorno visto na junção
amelocementária que pode ser observada em um único dente, gerando perda de estrutura dental por repetida
pressão (Trauma Oclusal) sobre os dentes, causada por estresse oclusal.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Alterações exógenas dos dentes(cor)
Alterações exógenas(após a erupção
dos dentes)
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Causa
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Características nos
dentes
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Observações
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Extrínsecas (localizadas na coroa
dental)
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Corantes dos alimentos como café,
chá, cigarro
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Alimentação
e uso
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Varia
de acordo com o alimento e com a intensidade da digestão
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A
higienização pós alimentação ou uso pode diminuir a ação dos corantes
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Óxido de zinco e eugenol
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Defeitos
hereditários do esmalte.
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Manchas
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Depende do
tempo de permanência da restauração temporária e da relação pó/líquido
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Amálgama
|
O amálgama de
prata sofre corrosão
e
oxidação e os íons metálicos penetram nos túbulos dentinários causando
alterações irreversíveis
|
desde pequenas
manchas brancas até áreas opacas envolvendo grande
parte
do dente com fossetas de coloração castanha
|
A
ingestão pode ser materna, ou por dentifrícios fluoretados ou por complexos
vitamínicos.
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Intrínsecas(interior da câmara
pulpar)
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Hemorragia interna e necrose
|
Traumatismo
|
Manchas
acinzentadas, escurecidas
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O sangue e produtos
cromatogênicos penetram nos túbulos dentinários onde ocorre a sua degradação,
nos pacientes jovens os
canalículos
são mais amplos e o sangue tem maior poder de penetração
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Calcificação distrófica
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Obliteração da
câmara pulpar por deposição de
Cálcio
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Escurecimento
coronário
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Materiais obturadores
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Qualquer
material obturador, inclusive os cones de guta persha
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Manchas
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Materiais
obturadores que contém iodofórmio ou prata. Esses devem ser cortados 2mm
aquém do
limite
amelo-cementário, para evitar descolorações.
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Desgaste fisiológico
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Exposição
da dentina
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Coloração
amarelada
|
Materiais
obturadores que contém iodofórmio ou prata. Esses devem ser cortados 2mm
aquém do
limite
amelo-cementário, para evitar descolorações.
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Pigmentações de origem iatrogênica
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A execução
inadequada da abertura coronária pode provocar
manchamentos
pela deposição de sangue, cárie ou restos necróticos
|
Manchas
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Clareamento Dental- Prof. Dr. Fernando Mandarino
Alterações endógenas nos dentes(cor)
Alterações Endógenas(no período
deformação do germe dental)
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Causa
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Características nos
dentes
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Observações
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Hipoplasia de esmalte
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Pode ser do
tipo hereditário ou devido a fatores
ambientais
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Formação
incompleta da matriz orgânica do esmalte. O esmalte pode apresentar fossetas
ou
fissuras dispostas em fileiras horizontais, nos casos mais graves pode haver
ausência de esmalte
|
Fatores:
deficiências nutricionais, doenças exantemáticas (sarampo, varicela,
escarlatina), sífilis
congênita,
hipocalcemia, traumatismo durante o nascimento, eritroblastose fetal, infeção
ou
traumatismo
local, ingestão de fluoretos ou causas idiopáticas.
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Dentinogênese imperfeita
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Defeitos
hereditários da dentina
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A cor dos
dentes pode variar do cinza ao violeta ou castanho-amarelado, mas em todos
os
casos apresentam uma tonalidade opalescente ou translúcida
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Também pode
ser denominada de dentina opalescente
hereditária
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Amelogênese imperfeita
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Defeitos
hereditários do esmalte.
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Alteração
na coroa dos dentes, podendo variar do amarelo até o acastanhado
|
Em
alguns casos o esmalte pode estar ausente ou apresentar sulcos e depressões
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Fluorose Dental
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Ingestão
excessiva de fluoretos durante o desenvolvimento da
dentição
decídua e permanente
|
desde pequenas
manchas brancas até áreas opacas envolvendo grande
parte
do dente com fossetas de coloração castanha
|
A
ingestão pode ser materna, ou por dentifrícios fluoretados ou por complexos
vitamínicos.
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Tetraciclina
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Intoxicação
por tetraciclina
|
GRAU
I apresenta coloração amarelo claro , castanho ou cinza claro. GRAU II mais
intensa que I. GRAU III cinza escuro e com bandas na cervical. GRAU IV mais
severa, não reage ao tratamento clareador
|
Visto
que a
tetraciclina atravessa a barreira placentária a descoloração pode afetar
tanto dentes decíduos
como
os permanentes
|
Icterícia
|
Níveis
elevados de bilirrubina no soro
|
As
manifestações bucais encontradas são na língua, palato mole , mucosa jugal e
os dentes podem
4
apresentar
coloração amarelo esverdeada
|
Causado
por hemólise, falha no mecanismo de conjugação de hepatócitos ou obstrução do
sistema biliar.
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Porfirismo congênito
|
Caráter
recessivo não ligado ao sexo
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Coloração
vermelha nos dentes descíduos e permanentes
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Problema
no metabolismo da porfirina, lembrando que esta tem afinidade pelo fosfato
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Eristoblastose fetal
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Incompatibilidade
do fator Rh da mãe e do feto.
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Deposição da
pigmento sangüíneo no esmalte
e na dentina
nos dentes em desenvolvimento, conferindo-lhes uma coloração marrom, castanho
ou
azulado.
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Em
alguns casos a eritroblastose também pode ocasionar hipoplasia de esmalte
|
Clareamento Dental - Prof. Dr. Fernando Mandarino
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Utilização clínica de resina composta
Cor dos
dentes: somatória entre a dentina e o esmalte
Dentina:
mais saturado, mais opaco. Responsável pela matiz e croma dos dentes
Com o passar
dos anos, modificações cromáticas nos dentes ocorrem por um desgaste da
espessura dos esmaltes, aumentando assim a tranlucidez associado a uma
deposição contínua de dentina, havendo um aumentando por conseguinte do grau de
saturação, isso explica de forma simplificada o porque de dentes jovens serem
mais “brancos “ quando comparados a de adultos e idosos.
Dimensões:
Matiz: cor
propriamente dita. Padrão vita clássico: A-marrom B-amarelo C-Cinza D-Vermelho
Valor: Propriedade acromática, brilho. Pode ser definida como brancura, negrume do dente
A medida que se caminha do incisivo para os molares, diminui o valor e aumenta o croma
Translucidez:
passagem da luz- maior em esmalte comparada a dentina
Diferenças
entre terços dentais:
1-Terço
cervical: grande espessura de dentina e esmalte delgado. Croma alto e valor
intermediário.
2- Terço
médio: grande volume de dentina e o esmalte espesso. Baixa tranlucidez e alto
valor.
3- Terço
incisal: dentina bastante delgada e esmalte espesso. Baixo valor
Seleção das
cores:
ambiente com
adequada luminosidade
limpeza
adequada dos dentes
a matiz dos
dentes de um paciene é a mesma, normalmente escolhemos a matiz pelo dente
canino, por sua maior saturação
Para a
seleção das cores, observa-se os dentes antes da prática do isolamento absoluto(para
que não haja desidratação dos dentes), sendo prudente também o polimento
coronário com pedra pomes e água antecedendo o tratamento.
Obs: pode-se
colocar uma pequena porção de resina sem adesivo na superfície do dente em tratamento
para a escolha correta da resina
Obs:
Aparelhos eletrônicos novos detectam a resina adequada com alta precisão
Tipos de resina:
Esmalte
Dentina
Translúcido
Corpo(entre esmalte
e dentina): normalmente acaba-se uma classe V com a resina de corpo e não de
esmalte
Bibliografia:
BARATIERI, L.N. Odontologia restauradora - fundamentos e técnicas. Rio de Janeiro
BARATIERI, L.N. Odontologia restauradora - fundamentos e técnicas. Rio de Janeiro
BUSATO, A. L. S. et al. Dentística - Filosofia, conceitos e prática clínica
FOTOS: Prof. Dr. Hugo Henriques Alvim
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